5 de abr. de 2013


Não há horas de desespero em nossa vida sobre as quais a Palavra de Deus não possa derramar luz e trazer conforto. Se você tem enfrentado a desesperança, com sentimentos de perda, com enfermidade ou tentações, faça da Palavra de Deus sua leitura e meditação diária. Conecte-se a ela e permita que ela flua por suas veias. A luz da Palavra dissipará toda desesperança. Paulo nos assegura que “tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança” (Romanos 15:4).
Sempre que você se sentir como se estivesse num local escuro e escorregadio, peça a Deus que derrame a luz de Sua Palavra em seu coração. Se você deseja compreender como a vida funciona, leia esse livro de instruções. Quando você precisa de orientação, a Palavra indicará a direção correta, iluminará seu caminho e impedirá que você se desvie do caminho que Deus traçou para você.
Tenha fome da Palavra de Deus como se fosse um alimento. Tenha sede da Palavra como se fosse água. Mergulhe nela como se fosse uma banheira. Costure-a a sua alma a fim de que se torne parte do tecido de sua vida. Assim você estará marchando no caminho certo. O caminho da verdade, da paz e da graça. (Escrito porStormie Omartian)
Ore: “Abre meus olhos, Senhor, para que eu veja novos tesouros sempre que ler ou ouvir Tua Palavra. Faz Tua Palavra vivificar em mim e usa-a para alimentar minha alma, meu coração, como o alimento nutre o corpo. Alinha o meu coração com o Teu e dá-me orientação para que eu aprenda Teus desígnios. Faz brilhar a lâmpada da Tua verdade onde estou neste momento e mostra-me o próximo passo. Em nome de Jesus, amém!”
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Outro dia assisti um daqueles raros e bons filmes que demonstram que o cinema tem um potencial para o bem. Trata-se do premiado e sensacional filme “Hotel Ruanda” que conta a história real de um adventista (embora o filme não diga isso), que salvou a vida de milhares de pessoas durante o genocídio de Ruanda.
ruandaRuanda é um pequeno país no centro da África, colônia Européia por muitos anos, sofreu uma influencia dos Belgas que classificaram o povo em Tutsis (negros mais altos e claros) e Hutus (negros mais escuros e de nariz largo). Pelo incrível que pareça esta distinção não tem razão de ser, pois nem se quer havia diferença tribal antes disso, mas o Belgas chegaram ao ridículo de medir a largura do nariz do povo para classificá-los. Logo os Tutsis obtiveram os melhores cargos e empregos e os Hutus tornaram-se a maioria pobre e oprimida.
Quando os Belgas deixaram o poder os Tutsis governaram Ruanda, até que em 1994 as forças Hutus se organizaram e planejaram um massacre que os libertaria de seus opressores Tutsis e os colocaria no poder. Uma limpeza étnica foi planejada e a população foi paulatinamente armada e enfurecida, fuzis AK-47 e milhares de facões foram amplamente fornecidos a população. Em cada família Hutu, em cada vizinhança, havia pessoas preparadas para matar sem piedade.

Genocídio  RuandaQuando o ódio e a vingança se instalaram em Ruanda a comunidade internacional ‘virou as costas’, fazendo de conta que não tinha nada a ver com isso. Estima-se que entre 800 mil a 1 milhão de pessoas foram mortas pelas hordas de linchadores, a maioria retalhados a golpes de facão. No mínimo 11% da população do país foram exterminadas. Quase todas as mulheres que foram poupadas entre os Tutsis foram violentadas e 5 mil meninos nascidos destes atos foram assassinados.
Ruanda GenocidioAs pessoas morriam nas ruas, nas casas e até nas igrejas, ninguém era poupado, um amigo matava o outro, um vizinho matava o outro. A violência chegou às comunidades religiosas inclusive a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Infelizmente mesmo alguns irmãos e obreiros da IASD cometeram atrocidades indo contra tudo o que a igreja e a Bíblia ensinam, sendo que, pelo menos dois ex-obreiros foram condenados a prisão pelos crimes que cometeram, muitos Adventistas morreram pela mão de seus próprios amigos e irmãos, muitos perderam parentes, como um seminarista que relata ter perdido cerca de 150 familiares.
Quando o presidente mundial da IASD visitou Ruanda alguns anos depois do massacre, suas palavras foram “Pode-se tentar compreender a magnitude dessa tragédia, mas é um exercício impossível. É com humildade que todos os cristãos devem examinar os eventos de 1994, e é com tristeza que a Igreja Adventista do Sétimo Dia deve também reconhecer que em meio a essa tragédia, muitos membros da Igreja-pessoas que deviam saber melhor-falharam em revelar o amor básico e cuidar de seus irmãos e irmãs”.
Paul RusesabaginaNo meio de toda dor e sofrimento, surgiu a figura de um administrador de hotel, ex-aluno de escola Adventista, Paul Rusesabagina um Adventista Hutu que ajudou a proteger os Tutsis, tornando-se o herói de Ruanda ao salvar a vida de 1200 pessoas escondidas no seu hotel, a história foi transformada no filme “Hotel Ruanda”. Paul empregou seu dinheiro e tudo o que encontrou para subornar os agressores e livrar as pessoas abrigadas no seu hotel.

Poderíamos resumir os fatos da seguinte maneira:

1) Mesmo cristãos sinceros podem ser corrompidos através do preconceito e ambição,
2) Traidores sujam a imagem do povo de Deus, mas Deus levanta seus santos para defender o nome de Sua igreja,
3) A IASD deve ficar longe de questões políticas e zelar sempre pela justiça e o reino de Deus,
4) O perdão é a única maneira de recomeçar,
5) O bom testemunho de homens com Paul são muito mais fortes que qualquer declaração oficial da adminstração da igreja.
Em Ap.13:15 menciona que os poderes da 2ª Besta decretam morte aos santos de Deus que se recusam a adorar a 1ª Besta. A despeito da interpretação profética destes eventos, já bem conhecida pela IASD e disponível no livro ‘O Grande Conflito’ de Ellen White, o fato é que o genocídio de Ruanda mostra como será possível convencer as pessoas a aderir a pena de morte contra pessoas que discordam da forma de adoração. Muitos questionam se vai haver um perseguição real ao povo de Deus num mundo moderno tão civilizado como o nosso, no entanto, o exemplo do genocídio de Ruanda onde milhares morreram e as Nações e autoridades do mundo inteiro nada fizeram para intervir mostram o quanto é fácil isso acontecer.
Se na Ruanda pessoas morreram por que foram divididas em nariz mais largo ou fino, por que não morreriam pela observância do sábado ou domingo? Se mínimas diferenças de estéticas foram o estopim para tanto ódio, o que dizer de diferenças fundamentais quanto a fé e adoração que tem sido por tantos séculos motivos de guerras e perseguições?
Alguns argumentam que isto não aconteceria em lugares mais desenvolvidos e próperos, no entanto num passado não muito distante, católicos e protestantes se matavam na Irlanda e o medo tomou conta de Americanos e Europeus depois dos atentados terroristas Bin Laden.
A opinião da massa popular é facilmente conduzida a condenar e perseguir um ‘culpado’, basta haver pressão social suficiente como fome, pobreza ou doença, com uma pitada de divulgação da mídia. Quando os massacres em Ruanda terminaram e a ONU finalmente julgou os criminosos, centenas de críticos da IASD se deleitaram em apontar e divulgar os crimes dos dois ex-obreiros Adventistas, mas nenhum destes críticos quis ser plenamente honesto e divulgar a história de Paul Rusesabagina, o Adventista do Sétimo Dia que salvou centenas de pessoas.
Assim será no fim dos tempos, empenhado em manchar a igreja e em jogar a opinião pública contra o povo Adventista, Satanás fará de tudo o que puder! Apocalipse chama o povo de Deus a ser perseverantes nesta hora, Ap.13:10 e 14:12.
Quando chegar a hora mais escura da história deste mundo, quando milhares deixarem a igreja, quando o mundo estiver em crise e caos tomar conta, então Deus terá homens e mulheres como Paul Rusesabagina e um lugar seguro para Seu povo, como o ‘Hotel Ruanda’.
Extraido site: O Senhor breve vira
VERSO: “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8:37).
 Pensamento-chave: Em Cristo, temos a vitória sobre todas as forças que nos oprimem.
 Em algumas partes do mundo, a religião é basicamente uma fonte de poder, que pode ser visto como nada mais além de uma forma de ajudar alguém a enfrentar os desafios da vida diária. A noção cristã de salvação do pecado, por exemplo, é estranha para muitas religiões tradicionais. Nesses lugares, o cristianismo corre o risco de ser visto principalmente como um meio de ajudar a resolver os problemas da vida cotidiana.
Embora haja, naturalmente, muitas vantagens práticas em um estilo de vida cristão, devemos sempre lembrar que o cristianismo tem uma perspectiva “espiritual”. O cristianismo percebe outra dimensão da realidade, além do mundo material. Ambos os domínios são importantes, e são habitados por forças opostas. Devemos ser muito gratos pelas promessas de vitória para nós em ambos os reinos.
Lembremos que a narrativa abrangente do grande conflito entre Cristo e Satanás precisa ser o pano de fundo para nossa compreensão do mundo e do nosso lugar nele. Em meio a esse conflito, o cristianismo não abandona seus adeptos à mercê das forças contrárias. Pelo contrário, em Cristo, temos a promessa da vitória sobre essas forças.

VERSO: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
 Pensamento-chave: O problema do pecado é muito grande. Devemos ser muito gratos porque a solução foi grande o suficiente para resolvê-lo.
 O “problema do pecado” se refere à crise provocada pela queda de Adão e Eva no Jardim do Éden, que trouxe para a Terra o grande conflito entre o bem e o mal. A parte de Deus no conflito é conter e, finalmente, eliminar os efeitos deletérios do pecado, não apenas na Terra, mas sobre a criação como um todo. A ação divina de resgatar a criação dos resultados destrutivos do pecado constitui a doutrina da salvação. E embora essa batalha, pelo menos em termos de salvação, seja realizada na Terra, o tema do grande conflito nos mostra que as questões são, literalmente, universais.
É claro, a doutrina da salvação primeiramente diz respeito a Deus e Sua obra de nos salvar. Mas a humanidade também tem um papel muito importante. Sim, Deus fez uma provisão incrível para a salvação da humanidade. Nossa participação fundamental é responder à seguinte questão: qual será nossa resposta a essa provisão? Na verdade, o destino eterno das pessoas depende dessa resposta.

VERSO: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At 2:38).
Pensamento-chave: Deus instituiu ordenanças que, adequadamente compreendidas, ajudam a fortalecer nossa fé.
 Muitas sociedades têm rituais de iniciação, às vezes chamados “ritos de passagem”. Em algumas culturas, ritos de passagem foram planejados para ajudar as pessoas a fazer a transição de uma fase da vida para outra. Por exemplo, os ritos da chegada à vida adulta eram realizados no início da puberdade. Esses ritos variavam de lugar para lugar, mas todos tinham o objetivo de assegurar que os membros mais jovens fossem moldados para ser indivíduos produtivos e responsáveis, orientados para a comunidade. No processo, meninos e meninas aprendiam as maneiras da vida adulta, isto é, eram orientados sobre o que era esperado deles como membros adultos da sociedade.
Na comunidade cristã, também há ritos específicos, atos que formalizam o compromisso dos indivíduos com a fé que professam. Esses atos sagrados não apenas confirmam a participação e a comunhão da pessoa na comunidade, mas, idealmente, ajudam a preparar os indivíduos para que se tornem fiéis e produtivos membros dessa comunidade. Eles também são o meio de ajudar os membros a entender o que seu compromisso com Cristo deve implicar. Nesta semana, consideraremos três ritos que expressam nossa fé: batismo, lava-pés e santa ceia.

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